quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Como Pesquisar na Internet Métodos, Técnicas e Procedimentos Gerais por Jorge Alberto S. Machado Professor-doutor do Escola de Artes Ciências e Humanidades da Universidade de S. Paulo (USP), Brasil Website pessoal: http://www.forum-global.de/bm e-mail: machado sociologia.de Resumo: Esse texto visa introduzir docentes, alunos e leigos sobre métodos, técnicas e procedimentos gerais para a realização de pesquisas on-line, com enfoque especial para as bases de dados abertas. Indicamos também as melhores e mais completas bases de textos, material multimedia (como áudio, fotos, vídeo, software, etc.) e arquivos diversos. Incluímos exemplos de formas de citação de documentos digitais, procedimentos de segurança na navegação, além de uma breve exposição sobre a importância das bases de livre acesso. Palavras-chave: pesquisa, internet, método, técnicas, estratégias, metodologias informacionais, acesso aberto,"open access". Machado, Jorge A.(2004) "Como Pesquisar na Internet - Métodos, Técnicas e Procedimentos Gerais". [online] Atualizado em 12/08/2005 (Versão 1.08) A impressão, distribuição, leitura, reprodução, cópias, apresentação e links com esse texto são LIVRES desde que citada a fonte e mantidos os mesmos princípios em sua difusão. Qualquer tipo de uso comercial significa violação dos direitos concedidos pelo autor. Nesta Unidade 2, vamos nos focar, por enquanto, na busca de informação no conteúdo dos websites. A quantidade de informações disponível na Internet representa um enorme avanço na democratização de acesso, mas, ela cria a necessidade de que cuidemos de distinguir o que é de interesse, de qualidade e confiável. Então, precisamos saber realizar pesquisas na Internet utilizando programas de navegação e ferramentas de busca, que possibilitam localizar informações e depurar os resultados encontrados sobre um determinado assunto. Além disso, nesse mar de possibilidades também há muitas armadilhas. Daí os cuidados com a segurança serem primordiais, para não sermos surpreendidos com por pessoas indesejadas, e/ou contaminação, por programas denominados vírus de computador, que podem provocar toda sorte de problemas ao usuário comum e às instituições. Para navegar bem na Internet, há alguns aspectos importantes que precisamos saber para conseguirmos autonomia como usuários. Temos que conhecer um pouco sobre sua estrutura e o funcionamento desta rede. Por exemplo, temos que entender: como conectar o nosso computador? Quais as possíveis causas que dificultam o acesso a um site?, dentre outros. E, por fim, mas não menos importante, há o desafio de aproveitar a magnífica biblioteca virtual na nossa vida cotidiana e na escola. Oportunizar o seu uso por professores, alunos e gestores que poderão utilizar as várias modalidades de serviços da internet na aprendizagem: esse é o grande desafio de todos nós. 10 dicas para descobrir se um site é confiável Antes de clicar, verifique se o site é seguro. Confira algumas dicas para ficar craque no assunto. • Tweet • • • 53 • 111.612 visualizações • • • Por Roberto Hammerschmidt em 2 de Junho de 2012 Internet: uma selva perigosa (Fonte da imagem: The Age) A internet é uma verdadeira selva tecnológica cheia de perigos escondidos entre suas conexões. Basta um passo em falso para colocar a sua segurança em risco... E lá se vão informações pessoais, fotos, dados bancários e tudo o que estiver armazenado no seu computador. Nunca é demais lembrar: o ambiente virtual é cheio de espertalhões querendo tirar vantagens em cima dos outros, principalmente de quem tem pouca ou nenhuma experiência com a internet. É necessário apenas um simples acesso a um site suspeito para nos expormos a riscos. Mas como se proteger e evitar essas situações? Nós elaboramos aqui algumas dicas simples para você ficar mais atento e não sair prejudicado desse ambiente hostil. Confira! 1. Verifique a extensão do site Essa dica é primordial. Se você está acessando o site do seu banco, por exemplo, e o endereço é estranho (o mais correto seria www.nomedobanco.com.br), então há boas chances de ser um site fraudulento. Outro detalhe que pode ajudar é verificar se um site tem a extensão .gov (de governos), .edu (instituições educacionais), ou até .mil (militar). Esses tipos de extensões precisam de permissão para serem usadas. Os sites dessas extensões são analisados antes de serem publicados na web, o que garante segurança. Já sites com as extensões .org, .net e .com (o mais comum) podem ser comprados por qualquer pessoa e não exigem nenhum tipo de verificação. 2. Pesquise o nome do site Primeiro procure apenas o nome do site em buscadores como o Google e, depois, faça uma busca do nome da URL inteira (exceto o prefixo “http://”). Os resultados de ambas as pesquisas podem dar a você uma pista sobre o que outras pessoas falaram sobre o site. 3. Procure um autor ou sua popularidade As chances de um site ser confiável são maiores se alguém está disposto a colocar seu próprio nome nele. Você também pode e deve pesquisar sobre o autor (se houver) na internet e ver se há alguma informação sobre ele que torne o site confiável. Se o autor não pode ser contatado ou não há nenhum registro sobre ele, ou ainda se o site não é popular na internet, então o endereço pode ser considerado duvidoso. Procure também pela sessão "sobre" (ou about) dentro do site para ler mais informações a respeito. (Fonte da imagem: Korea It Times) 4. Verifique se o site faz parte de um portal Pode não fazer muita diferença, mas o fato de um site estar associado a outros sites que tem boa reputação aumentam as chances do endereço ser confiável. Por exemplo, o próprio Tecmundo, que faz parte do portal Terra. 5. Analise sites profissionais Tente analisar o design e estrutura do site. Ele parece que foi produzido de forma profissional? Isso por si só não ajuda a provar a legitimidade do site, mas minimiza as chances de ser um endereço perigoso. 6. Não seja curioso Se você viu um link em redes sociais com o título extremamente chamativo e sem uma fonte confiável, não clique. É quase certo que você será direcionado para um site suspeito. Pesquise em sites de busca ou em sites de notícia para confirmar se o conteúdo apresentado no link é verdadeiro. Isso vale para qualquer site que você acessar. (Fonte da imagem: Emmagem) 7. Cuidado com os encurtadores de link Os encurtadores de link podem mandar você direto para uma armadilha. Alguns sites que encurtam links oferecem soluções para você descobrir qual o endereço original antes de você ser direcionado ao site. Existem os sites com encurtadores próprios, como o Baixaki (baixa.ki). 8. Procure uma conexão segura Localize uma conexão segura na barra de endereço do seu navegador. Quando um site utiliza uma conexão segura, muitas vezes o endereço web começará com "https://" em vez do "http://" (a diferença está na letra “s” depois do http). Outro detalhe importante é a certificação do site. Ela é exibida geralmente no canto direito da barra de navegação com uma cor verde. Basta clicar em cima do ícone para visualizar os certificados de segurança. Se o site oferece uma conexão segura, esse é um ótimo motivo para confiar nele. As conexões seguras são usadas para criptografar as informações que são enviadas do seu computador para o site, dificultando as ações dos hackers. 9. Procure um certificado de segurança Certificados de segurança são emitidos por organizações de confiança da internet. O certificado de segurança geralmente será exibido na forma de uma imagem dentro do site. Alguns sites fraudulentos podem colocar uma imagem falsa de confiança, mas basta você clicar em cima da imagem para ser redirecionado diretamente ao site da organização e confirmar se existem credenciais válidas. Se não houver possibilidade de clicar em cima da imagem, então é bem provável que o site seja duvidoso. 10. Evite clicar em links enviados por email O email é uma das maiores origens de golpes na internet. Uma enorme quantidade de mensagens falsas chega às nossas caixas todos os dias com o objetivo de roubar nossas informações. Por isso, muito cuidado: com apenas um clique, você poderá ser direcionado para o caminho errado. ..... Existe também uma ferramenta que pode ajudar em suas aventuras pela internet: o Web of Trust (WOT), um plugin gratuito, compatível com os principais navegadores da internet . Ele veta resultados de busca antes mesmo que você clique neles, usando um sistema de cores. O plugin usa a cor vermelha para indicar um site a evitar, a cor amarela para sites que você deve ter cautela e a cor verde para indicar que o site é seguro. A reputação do site é atualizada dinamicamente, baseada nas experiências de outros usuários com ele. O Web of Trust funciona bem dentro de navegadores de internet e em serviços de webmail, como o Gmail e o Yahoo. O plugin está disponível para Chrome, Firefox, Internet Explorer, Safari e Opera. 2.3.Pesquisas online A Internet foi concebida como um ambiente de informação e pesquisa, depois evoluiu para um ambiente de transação e relacionamento. Por isso, de certo modo ela dá uma dimensão do conhecimento humano atual, sejam coisas importantes, notícias, ou banalidades, cotidiano, vida das pessoas comuns. Há espaço para tudo e todos. Isso é de grande valia para a educação. É possível fazer uma pesquisa em tempo recorde e com eficiência. No entanto a internet por possibilitar o acesso a todos, não garante a veracidade das informações. Muitas pessoas publicam suas opiniões © 2006-2007 Patrícia Peck Pinheiro Advogados. Todos os Direitos Reservados. 10 como sendo a verdade absoluta e não como um tópico de discussão. Alem daquelas que editam, distorcem, mentem. Não se pode acreditar em tudo, só porque está na Internet. Logo, apesar de podermos encontrar na rede uma grande quantidade de conteúdos desenvolvidos por sistemas colaborativos, onde todos os usuários podem contribuir, é preciso que fiquemos atentos para não sermos enganados por informações falsas. Ensinar esta capacidade crítica, de separar o que é bom do que não tem valor, é papel do Educador! 2.4.Riscos A tecnologia pode ser utilizada para o bem, ou para o mal. Ela pode facilitar a comunicação entre as pessoas, como um e-mail pode ser o melhor canal de dialogo para um assunto difícil entre um pai e um filho, ou ao contrário, o uso maciço do messenger, por exemplo, pode excluir o pai do relacionamento e convívio social com seu filho. Tudo depende de como fazemos uso dela, de como educamos. Qual o risco que apresentam os blogs e comunidades quando utilizados em sala de aula? A internet é um poderoso meio de comunicação, mas temos que ter em mente que no espaço virtual tudo prova. Portanto, ao publicar uma opinião não podemos confundir liberdade de expressão com irresponsabilidade, ao contrário, a Constituição Federal de 1988, juntamente com o Código Civil e o Código Penal, todos em vigor, determinam “liberdade com responsabilidade de expressão”. Nosso direito vai até onde começa o direito do próximo. Ofender alguém além de não ser liberdade de expressão é crime tipificado no Código Penal brasileiro, podendo ser caso de injuria, difamação e/ou calúnia. Portanto, temos que ficar atentos ao que expressamos pela internet. Estamos colocando por escrito e assinando embaixo! É comum a utilização de blogs, por exemplo, por professores para relatar suas atividades com cada turma, registrando acontecimentos, encontros e até mesmo fotos, no entanto é preciso ter uma autorização dos alunos ou ainda dos pais de alunos quando estes forem menores de idade, para que possa ter suas fotos publicadas na internet ou em qualquer outra mídia. O mesmo vale para os alunos que ao publicarem fotos em seus blogs a rigor precisariam ter uma autorização das pessoas fotografadas, sem contar com a questão de direitos autorais do autor da foto ou pintura escaneada. Apesar de parecer engraçado criar uma comunidade para falar mal de um professor, a mesma pode gerar grandes conseqüências legais para o Aluno, seus Pais e a própria Instituição de Ensino. É preciso ter cuidado, orientar no uso correto, monitorar, gerar advertências, retirar do ar o conteúdo inadequado que estiver associado com o nome da Instituição. Não podemos ficar de braços cruzados. ► A melhor medida de prevenção é a informação e a educação! 2.3.Pesquisas online A Internet foi concebida como um ambiente de informação e pesquisa, depois evoluiu para um ambiente de transação e relacionamento. Por isso, de certo modo ela dá uma dimensão do conhecimento humano atual, sejam coisas importantes, notícias, ou banalidades, cotidiano, vida das pessoas comuns. Há espaço para tudo e todos. Isso é de grande valia para a educação. É possível fazer uma pesquisa em tempo recorde e com eficiência. No entanto a internet por possibilitar o acesso a todos, não garante a veracidade das informações. Muitas pessoas publicam suas opiniões © 2006-2007 Patrícia Peck Pinheiro Advogados. Todos os Direitos Reservados. 10 como sendo a verdade absoluta e não como um tópico de discussão. Alem daquelas que editam, distorcem, mentem. Não se pode acreditar em tudo, só porque está na Internet. Logo, apesar de podermos encontrar na rede uma grande quantidade de conteúdos desenvolvidos por sistemas colaborativos, onde todos os usuários podem contribuir, é preciso que fiquemos atentos para não sermos enganados por informações falsas. Ensinar esta capacidade crítica, de separar o que é bom do que não tem valor, é papel do Educador! 2.4.Riscos A tecnologia pode ser utilizada para o bem, ou para o mal. Ela pode facilitar a comunicação entre as pessoas, como um e-mail pode ser o melhor canal de dialogo para um assunto difícil entre um pai e um filho, ou ao contrário, o uso maciço do messenger, por exemplo, pode excluir o pai do relacionamento e convívio social com seu filho. Tudo depende de como fazemos uso dela, de como educamos. Qual o risco que apresentam os blogs e comunidades quando utilizados em sala de aula? A internet é um poderoso meio de comunicação, mas temos que ter em mente que no espaço virtual tudo prova. Portanto, ao publicar uma opinião não podemos confundir liberdade de expressão com irresponsabilidade, ao contrário, a Constituição Federal de 1988, juntamente com o Código Civil e o Código Penal, todos em vigor, determinam “liberdade com responsabilidade de expressão”. Nosso direito vai até onde começa o direito do próximo. Ofender alguém além de não ser liberdade de expressão é crime tipificado no Código Penal brasileiro, podendo ser caso de injuria, difamação e/ou calúnia. Portanto, temos que ficar atentos ao que expressamos pela internet. Estamos colocando por escrito e assinando embaixo! É comum a utilização de blogs, por exemplo, por professores para relatar suas atividades com cada turma, registrando acontecimentos, encontros e até mesmo fotos, no entanto é preciso ter uma autorização dos alunos ou ainda dos pais de alunos quando estes forem menores de idade, para que possa ter suas fotos publicadas na internet ou em qualquer outra mídia. O mesmo vale para os alunos que ao publicarem fotos em seus blogs a rigor precisariam ter uma autorização das pessoas fotografadas, sem contar com a questão de direitos autorais do autor da foto ou pintura escaneada. Apesar de parecer engraçado criar uma comunidade para falar mal de um professor, a mesma pode gerar grandes conseqüências legais para o Aluno, seus Pais e a própria Instituição de Ensino. É preciso ter cuidado, orientar no uso correto, monitorar, gerar advertências, retirar do ar o conteúdo inadequado que estiver associado com o nome da Instituição. Não podemos ficar de braços cruzados. ► A melhor medida de prevenção é a informação e a educação! ________________________________________ Índice: 1. Introdução 2. Estratégias de pesquisa 3. Pesquisando em Sites de busca e Portais 3. 1 Pesquisa em Sites de Busca 3.1.1 Exemplo de mecanismo de busca: Google 3.1.2 Os melhores mecanismos de busca 3.1.3 Outros mecanismos de busca 3.2 Pesquisa em Portais acadêmicos 3.2.1 Portais e Sites de livre acesso 3.2.2 Portais e Sites de acesso restrito ou mediante pagamento 3.3 Pesquisa em Diretórios 3.4 Pesquisa de Softwares 3.5 Pesquisa de Mapas 3.6 Outras buscas 4. Como citar material encontrado da web -Normalização Bibliográfica 5. Problemas na citação de textos 6. Acesso livre a publicações científicas: uma breve explicação sobre as questões éticas e políticas do problema 7. Pesquisa com segurança 8. Bibliografia 9. Notas ________________________________________ 1. Introdução A Internet se configura atualmente como o maior repositório de informação do mundo, recebendo entre 10-20 milhões de novos documentos diariamente. Segundo Hal & Lyman (2000), contabilizadas todas as informações acessíveis de alguma forma pela rede, como os banco de dados conectados pela web, páginas dinâmicas, sites intranet e o que coletivamente é conhecido por "deep Web" (web profunda), no ano 2000 havia cerca de 550 bilhões de documentos conectados na rede, com tamanho médio de 14 Kbytes. Cerca de 95% dessa informação seria publicamente acessível. Em meados de dezembro de 2003, pesquisadores da Universidade da Califórnia calcularam que a rede havia superado a marca de mais 1 trilhão de documentos, com um crescimento de cerca de 10 milhões de páginas Web por dia. Considerando as projeções acima, a quantidade de informação na rede deverá ter ultrapassado, em fins de 2004, 30 terabytes de informação. Um outro parâmetro do volume de informação disponível pode ser dado pelo o número de hosts (servidores ligados à rede) na Internet. Em janeiro de 2004, eram mais de 233 milhões. Segundo McKinley (1998: 3 e 4), em meados da década de noventa, 5,46 bilhões de documentos eram produzidos todos os anos e 59% deles eram acessados manualmente. No armazenamento por papel ou microfilmagem, além dos usuários ter que compreender o esquema de indexação, os arquivos precisam ser devolvidos na forma apropriada do gabinete. Ademais da necessidade de deslocamento físico ao local onde estão os arquivos, o fato da procura ser manual, um documento erroneamente colocado pode ser considerado como "desaparecido" . Estima-se que 7,5% dos documentos em papel se perdem totalmente. A expansão da rede e a difusão das tecnologias digitais, facilitaram muito o trabalho de indexação e de busca de documentos. Apesar das resistências culturais, a maior parte dos documentos são hoje produzidos digitalmente, fazendo dos suportes digitais o padrão de arquivamento de dados, sejam eles em forma de vídeo, áudio ou texto. Os suportes fixos tornam-se também cada vez mais antiquados no armazenamento de grandes volumes de dados. Para efeitos de comparação, um CD com cerca de 650 Mb armazena 340 mil páginas de 2000 caracteres cada uma, ou cerca de 170.000 páginas de espaço único, frente e verso. Se essas páginas fossem impressas em papel de 20 gramas (tamanho A4), a pilha de papel com toda essa informação pesaria 770kg (McKinley, 1998: 6). Os novos CDs da Bayer e da Imation, permitem o armazenamento de até 1 terabyte de informação. Nele poderiam ser armazenadas, em tese, quase todas as bibliotecas da Unicamp ou 261 milhões a 40 bilhões de páginas, ou entre 1 a 200 milhões de livros - dependendo do formato - ou entre 300 a 60.000 toneladas de papel. Vale dizer que a biblioteca do IFCH/Unicamp possui cerca de 120 mil exemplares, entre livros e teses. O que torna mais interessante o uso das tecnologias digitais é o acesso instantâneo a grandes volumes de informação. A forma com que se pode chegar a uma palavra ou frase é incomparável com as abas dos livros ou os índices remissivos. É possível captar idéias específicas em meio a um oceano de informação, muito além daquilo que está incluído no índice convencional dos livros e revistas. Os mecanismos de busca em documentos digitais também permitem indexar e localizar informações que não foram consideradas relevântes no momento da classificação ou arquivamento. Com os mecanismos de buscas modernos, qualquer documento digital pode ser desenterrado e explorado em seus detalhes (McKinley, 1998). Os programas inteligentes de busca foram desenvolvidos para oferecer ao usuário um robot que fornecesse a informação adequada e em grande velocidade, de modo que usuário não precise se preocupar com a execução da tarefa, senão que apenas se concentrar nas idéias para a busca. Conceitos básicos Descrevemos abaixo como funciona o sistema de localização de documentos na web. Se você já tem um conhecimento básico sobre isso, vá direto ao item seguinte. O lugar onde está armazenada a informação que você acessa na web, chama-se URL (Uniform Resource Locator). É o endereco que aparece no box do alto de seu navegador. As letras "http://" significam documento hipertexto, que é como são designados os documentos usados na Internet. WWW significa World Wide Web ou "rede de alcance mundial". não é necessário digitar "http://" se o endereço começar por "www". Vale dizer que, por questões técnicas, em alguns servidores não é necessário digitar"www" depois do "http://. O nome que segue o "www." é chamado de domínio. Exemplo "unesco.org". Portanto, "http://www.unesco.org" é exemplo de URL. A extensão do domínio significa, em geral, o tipo ou fim da organização, empresa ou indivíduo que o utiliza, conforme abaixo: org. organização não-governamental gov: governamental mil: militar com: comercial edu: educação tur: turismo A extensão pode também indicar a localização geográfica (país) da organização, ex: "com.br" (Brasil), "org.ar" (Argentina), "uk" (United Kingdom), "de" (Deutschland /Alemanha), etc. ________________________________________ 2. Estratégias de pesquisa Considerando que o usuário dispõe de conhecimentos básicos para navegar, para realizar uma busca com bons resultados na rede é preciso: 1) Ter em mente as palavras-chaves e sua melhor combinação para encontrar os resultados mais relevantes com respeito ao objeto pesquisado; 2) Conhecer o funcionamento dos mecanismos de busca, suas ferramentas avançadas e as opções que facilitam, otimizam e focalizam a busca nas bases de dados; no caso dos portais, deve-se conhecer seus sistemas de acesso, de indexação e de arquivamento. Mostraremos aqui os procedimentos básicos utilizados pelos mecanismos de busca. Vale dizer que o processo de pesquisa é muito pessoal e recursivo. A pesquisa sobre um tema depende do nível de conhecimento e do interesse do usuário acerca do tema. Se o pesquisador não tem muita familiaridade com o objeto pesquisado, é recomendável que escolha um tópico mais geral ligado ao mesmo. A partir daí, deve-se fazer um levantamento sobre as temáticas, autores ou a bibliografia que se associam de forma mais relevante a ele. Só depois de ter uma idéia mais clara sobre o objeto que se pretende estudar é que se deve buscar tópicos mais detalhados. As pesquisas na web podem ser feitas, principalmente, de duas formas: a) através dos próprios sites que hospedam os documentos procurados; ou b) através dos index dos sites de busca. A escolha por um ou outro vai depender da informação que você já dispõe sobre seu objeto de busca. Por exemplo, se a busca é sobre uma pesquisa realizada na América Latina pelo CEPAL, é melhor visitar o próprio site dessa organização que procurar através de um mecanismo de busca. Indo no próprio site, você possivelmente encontrará, além do que você procura, outras pesquisas. Poderá haver um série histórica ou documentos e relatórios produzidos que não estão indexados e que poderão ser de interesse de sua pesquisa. No entanto, se você estiver procurando, por exemplo, o "Tratado de não-proliferação de armas nucleares", é mais fácil buscar em um engenho de busca do que vasculhar no site da ONU ou da OTAN. A economia de tempo poderá ser considerável. A inteligência e a perspicácia do usuário desempenham papéis importantes para a obtenção de bons resultados na Internet. Suponhamos que o tema que deva ser procurado na pesquisa seja, por exemplo, "Sindicato e Reformas Econômicas nos anos 90". Primeiramente, deve-se buscar informações mais gerais sobre o tema. Pode-se fazer isso escolhendo palavras-chave que possam levar a páginas mais abrangentes, como "sindicato", "crise", "anos 90". Pode-se incluir a palavra "Brasil" caso não queira receber muitas respostas em castelhano ou referentes a outros países. A busca inicial deveria mostrar documentos produzidos pelos próprios sindicatos, por pesquisadores, pela imprensa e por congressos e eventos ligados ao tema. Nessa etapa inicial, deve-se fazer um primeiro mapeamento da questão, visitando um número de páginas suficiente para se ter uma idéia sobre os principais autores, fontes bibliográficas, os temas associados e as questões prementes. No caso dado, a lista produzida pelo mecanismo de busca deverá ser enorme. Então digamos que o pesquisador, já sabendo o que quer, "feche" mais o objeto, focando para, por exemplo,"o Caso dos bancários de São Paulo". Nesta altura, consultados muitos textos, o usuário já estará em condições de elaborar uma lista de palavras-chave e frases que irá produzir resultados mais precisos. Além disso, o pesquisador poderá fazer buscas diretas no sites de organizações que se associam diretamente ao tema ou o objeto - sindicato, central sindical, revistas e jornais com enfoque específico, estatísticas, base de dados diversas. Iniciada a pesquisa com os termos selecionados da lista, o usuário pode cuidadosamente, em função dos resultados, acrescentar ou excluir palavras. Com um pouco de dedicação e atenção, o usuário poderá colher, sem sair de casa, uma quantidade significativa de informações sobre o tema "Sindicato e Reformas Econômicas nos anos 90: o Caso dos bancários de são Paulo". Para explorar melhor as técnicas utilizadas pelos mecanismos de busca e conseguir assim melhores resultados, é importante que o usuário saiba como esses mecanismos funcionam. ________________________________________ 3. Pesquisando em Sites de busca e Portais 3. 1 Pesquisa em Sites de Busca Se o usuário deseja informações sobre "reforma da previdência pública", é melhor especificar a busca como frase, entre aspas (""). Caso contrário, o resultado será dado com base nas palavras "reforma", "previdência" e "pública" constantes em um texto, independente da relação entre elas. Os engenhos de busca Google, AltaVista, Infoseek, Excite e Yahoo! possibilitam a especificação de frases e nomes próprios com o uso de aspas. O usuário pode incluir um sinal de mais (+) - sem parêntesis - ou menos (-) para na frente do termo, para adicionar ou excluir palavras. Exemplo, para pesquisar "reforma da previdência pública" e não cair em sites ligados a Portugal, adicionar "-portugal" antes do termo pesquisado, no campo "busca". O sinal (+) condiciona as respostas ao aparecimento do termo no corpo do texto. Exemplo: "+Brasil". A inclusão e a exclusão de termos pode ser usada na mesma busca. Por exemplo: +Brasil "reforma da previdência pública"-portugal-angola. Vale dizer que os engenhos de busca, em sua grande maioria, ignoram letras maiúsculas e minúsculas e as acentuações da língua portuguesa (´), (`), ("), (ˆ), (˜) e interpretam o "ç" como c. O mesmo acontece também quando a palavra inclui caracteres como "ñ", "ü", "ë", "ö". "ï". Isso permite que os usuários não tenham problemas ao usar outros teclados. Vale dizer quer, antes de fazer uma busca de palavra em outra língua, o usuário deve se certificar de como caracteres específicos de uma língua costumam ser escritos no alfabeto "básico". Por exemplo o "ä", "ü" e "ö" do alemão costumam ser adaptadas como "ae", "ue" e "oe". Portanto, para busca de palavras como "über", escrever "ueber". Outro recurso de busca é o uso da lógica boleana (AND, OR, NOT, NEAR). Vários engenhos de busca, como o AltaVista Advanced Search e o Excite, usam operações boleanas ou de proximidade ao mesmo tempo que os sinais "+" e "-". O emprego da lógica boleana pode dar mais especificidade à busca. Exemplos de operações boleanas básicas: Quando o usuário insere "AND previdência AND pública" serão mostradas todas as páginas que contenham ambos os termos "previdência" e "pública". "OR previdência OR pública" mostrará todas as páginas contendo apenas uma das palavras. "AND previdência AND NOT pública" resultará em páginas que contém previdência e excluem "pública". NEAR previdência NEAR pública resultará em páginas que contém essas palavras próximas uma da outra - dez caracteres de distância. Outros engenhos usam parênteses para buscas mais complexas: (previdência OR pública) AND reforma encontrará páginas que contém "previdência" ou "pública" em combinação com a palavra "reforma" "("previdência pública" NEAR reforma) AND Brasil" mostrará páginas que contém a expressão "previdência pública" com dez caracteres de distância da palavra "reforma". Outras formas de busca aceitas pelas maiorias dos mecanismos: Ação Exemplo Busca dentro de um site (domínio restrito): Faz a busca de uma palavra dentro de um site especificado. Exemplo: para buscar a palavra "previdência" dentro do site do DIEESE, digite previdência site:www.dieese.org.br Assim é possível buscar palavras dentro de um blog. Por exemplo, se deseja buscar a palavra "metodologia" em um blog do serviço Blogspot, digite (Google) url: "(palavra)" Busca URL que tem a palavra selecionada no título. Exemplo: para buscará páginas com o "sociologia" na URL (como "http://www.unicamp.br/ifch/depsociologia.htm"), digite (Google) link: (www.domínio.dot) Busca páginas que tenham link com o site ou página especificada. Exemplo: para buscar as páginas linkadas com "www.maxweber.de", digite (Google) title: (PALAVRA ou TERMO) Busca páginas que tenham como título (é o que aparece no alta da barra de ser navegador, definido por quem fez a página) a palavra ou termo especificado. Exemplo: para buscar páginas que tenham "Max Weber" no título, digite (Google) busca truncada (*) Busca a palavras que começam pelo termo especificado, usano o sinal (*) no meio de palavras. Exemplo: para buscar trabalho, trabalhadores, trabalhadora, trabalhismo, etc., digite "trabalh*" O Google não aceita asteriscos, mas é possível usá-los entre termos completos. Exemplo: (Google) O resultado será algo como "reforma universitária no brasil", "reforma política no brasil" e assim por diante. Pesquisa através de e-mail Outra forma de conseguir resultados é mandar e-mail com o conteúdo da busca escrito no campo "assunto". Alguns mecanismos de buscas aceitam esse tipo de requisição e respondem automaticamente enviando os resultados da busca para o endereço do remetente. Apenas alguns mecanismos de busca oferecem essa possibilidade. Um exemplo é o Google. Basta mandar um e-mail com a palavra ou termo buscado no campo "assunto" (ou "subject") para google@capeclear.com. Caso ainda o usuário não tenha um idéia clara sobre o tema que investiga, outra forma de iniciar uma pesquisar é através dos diretórios dos sites de busca (ver item 3.1.4, abaixo). Nos diretórios, as páginas estão agrupadas por assuntos. Em geral, na primeira página do site de busca há uma link para seu diretório - caso o possua. ________________________________________ 3.1.1 Exemplo de mecanismo de busca: Google Atualmente, o engenho de busca com maior abrangência e eficiência é o Google (http://www.google.com/). O Google surgiu de um trabalho de faculdade feito pelos estudantes Sergey Brin e Lawrence Page. O enorme sucesso fez com que a empresa atingisse o valor de mercado de cerca de 50 bilhões de dólares, com cerca de 2000 computadores em operação.O segredo do Google é logaritimo que utiliza para apresentar resultados de maior relevância. No início do ano passado, essa empresa anunciou ter visitado mais de 20 bilhões de páginas web, tendo uma coleção detalhada de mais de 4,3 bilhões de páginas. Ao contrário de outros mecanismos de busca o Google dá prioridade aos resultados de acordo com a proximidade dos termos pesquisados, eliminando resultados menos relevantes. O índice do Google é tão completo e rápido que, freqüentemente, é mais rápido e fácil chegar a um documento pesquisado utilizando esse mecanismo de busca do que visitar a própria página da empresa que gerou e/ou hospeda o documento. O mecanismo de busca do Google permite: • ligar o resultado a um site, o que permite restringir a sua pesquisa, se necessário; • definir preferências, incluindo o número de resultados por página, a linguagem e tradução dos resultados. • indica o número de resultados encontrados e o tempo gasto para a busca; • ver um excerto do texto da página-resultado com os termos pesquisados destacados em negrito. Dessa forma é possível prever o contexto na qual os termos de pesquisa aparecem na página; • ver o tamanho (Kb) do arquivo encontrado; • visualizar uma cópia da página - se, por alguma razão, o link do site não funcionar, a página poderá ser visualizada a partir da memória do Google ("cache"). Como funciona O Google (Google Guide, 2004) consiste em três partes, cada uma delas funcionando como uma rede distribuída de milhares de computadores de baixo custo que podem realizar um rápido processamento paralelo - método de computação em que muitos cálculos podem ser feitos paralelamente ou ao mesmo tempo, aumentando significativamente o processamento dos dados. • O web crawler ou spider, que encontra e captura as páginas web. • O indexador que, indexa cada palavra em cada página e armazena o índice de palavras resultante na base de dados. • O processamento de questões, que compara a requisição de busca com o índice e recomenda o documento que considera mais relevante. Para evitar os spammers, Google rejeita as URLs que empregam táticas como incluir textos ocultos, palavras irrelevantes de forma repetitiva, redirecionamentos, com muitos links numa página ou ligadas com má vizinhança (outros spammers). Quando Googlebot - o web crawler do Google - captura uma página, ele visita as páginas linkadas a esse site. Isso permite que pequenos spammers sejam encontrados, pois a maioria dos sites autorais tende a construir seus links com sites de alta qualidade. Ao coletar os links de cada página que encontra, o Googlebot pode rapidamente construir uma lista de links com cobertura de boa parte da web. Com essa indexação profunda, o mecanismo de busca pode explorar também sites individuais, alcançando assim uma escala maciça de informação sobre cada site. Pelo tamanho da web, esse tipo de exploração pode fazer com que algumas páginas demorem um mês para serem exploradas e indexadas. O mecanismo empregado pelo Google indexa o texto todo da página encontrada, armazenando-a em sua base de dados (Google Guide, 2004). As páginas são também freqüentemente reindexadas, mantendo atualizado em taxas proporcionais a sua atualização. Isso garante que sites e jornais e revistas tenham seu índice atualizado. Para processar a requisição e mostrar os documentos mais relevantes, o mecanismo considera mais de cem diferentes fatores, que incluem posição, relevância, tamanho e proximidade das palavras. A empresa também afirma que emprega técnicas de aprendizagem automáticas ("machine-learning") para melhorar sua performance. A vantagem do Google sobre os demais mecanismos de busca deve-se especialmente as suas técnicas de processamento de informação, guardadas a sete chaves. 3. O resultado retorna ao usuário em uma fração de segundos.. 1. O servidor da web manda a requisição para servidor onde está o index. O índice de conteúdo é como o índice de um livro --ele mostra que páginas contém as palavras do termo buscado. 2. A requisição vai até o documento do servidor que acessa a informação. É gerada então uma página para descrever um resultado para a busca. Fonte: Google Guide, 2004. Tradução de Jorge Machado Google não mostra apenas páginas web, como também possui um banco de dados que inclui um enorme acervo de imagens da rede, notícias, discussões e mensagens de fóruns, usenet newsgroups e informações sobre todo tipo de produtos. Também disponibiliza em seu "cachê", cópias de sites inexistentes e versões antigas de sites atuais e fora da rede, além de dicionários, mapas de ruas, números de telefones entre outros serviços ( Sullivan: 2004). ________________________________________ 3.1.2 Os melhores mecanismos de busca Há muitas opções de mecanismos de busca. A escolha dependen do propósito. Se o objeto de pesquisa está relacionado com uma região geográfica ou um tipo de assunto específico, pode-se, por exemplo, consultar o diretório de busca do Yahoo! (http://www.yahoo.com/). O Yahoo é o mais velho dos diretórios da web, com dez anos de operação. Ofererece um excelente diretório, com informações agregadas por temas, países, cidades, áreas de conhecimento, etc. A vantagem dos diretórios é que os sites listados foram checados e aprovados por "humanos". Sendo assim, a busca for feita através dos diretórios pode apresentar resultados bem diferentes da feita por mecanismos de busca (crawler) O Alta Vista (http://www.altavista.com/), também oferece uma grande base de dados indexados. Ademais, disponibiliza ferramentas de tradução de páginas, mapas, gerenciamento pessoal de pesquisas, etc. Através do Altavista é possível fazer buscas específicas de arquivos de audio, imagens e vídeo. No caso dos arquivos multimediais, é possível definir inclusive formatos específicos dos mesmos. Para busca multimídia há o All the Web (http://www.alltheweb.com/). Compartilhando banco de dados do Altavista e do Inktome - adquirido pelo Yahoo, assim como a Overture, proprietária do All the Web, esse site está focado para a busca de arquivos de midia. Possui uma interface muito leve e é mais costumizável que seus sites-parceiros. O site alega ter centenas de milhões de arquivos multimídias em seu banco de dados. Os resultados das buscas são muito parecidos com os do Altavista. Já o Dogpile (http://www.dogpile.com/) é um site de "metabusca" que alega vasculhar "quase 600 mecanismos de busca". A vantagem de usar esse sistema é a de poder consultar, ao mesmo tempo, as bases de dados de outros engenhos como Google, Yahoo, Ask Jeeves, Teoma, About e LookSmart. Os responsáveis pelo site afirmam que o sistema metabusca consegue cobrir 50% ou mais que qualquer outro mecanismo de busca. Como outros engenhos, oferece busca boleana, por frases, língua, data de atualização do arquivo, dentro ou fora de domínios específicos, etc. O ponto negativo é que os resultados apresentados limitam-se à páginas de maior relevância de cada engenho (primeira página, com 10 ou 20 links), não permitindo acessar as páginas seguintes. Por outro lado, o Dogpile mostra em uma barra lateral, outras associações do termo ou objeto buscado, o que dá novas pistas para o refinamento da pesquisa. Veja o exemplo abaixo: Há também o Ask Jeeves (http://www.askjeeves.com/), outro site de servicos de busca. No site, seus responsáveis afirmam que seu mecanismo incorpora as propriedades dos "velhos" engenhos Excite (http://www.excite.com/), InfoSpace (http://www.infospace.com/) e HotBot (http://www.hotbot.com/) e Taoma (http://www.taoma.com/), todos adquiridos pela mesma empresa. O sistema analisa e interpreta a web em termos das comunidades específicas conectadas por assunto. Com uma estrutura parecida das redes sociais, a Internet é caracterizada pela existência de comunidades locais e temáticas que se enredam em torno de termos e interesses. A arquitetura do Asjeeves identifica essas comunidades que se formam naturalmente na web, construindo uma espécie de imagem 3D delas. Aplicando uma técnica chamada "popularidade de sujeito-específico", seu software analisa o relacionamento dos sites no interior dessas comunidades, estabelecendo seu ranking através de referenciamento com base nas paginas do mesmo tema. Dessa forma a indexação é feita de forma transversal nos documentos de hipertexto. Isso dá outro tipo relevância aos resultados da busca, que considera a validação do website ou link pela própria comunidade ligada o tema referido. O interessante é que esse sistema de relevância - utilizado, ainda que de diferentes formas pela maioria dos melhores engenhos - obedece à própria organização aparentemente "anárquica" da rede. Como a navegação na rede através das conexões dos documentos hipertexto obedece a uma lógica de auto-organização dos usuários, que lhe dão seus conteúdos e lhe proporcionam as conexões, esse tipo de mecanismo de busca tende a mostrar ao usuário uma espécie de mapa dinâmico da web. Vale dizer que a relevância do sites com relação a um tema ou termo é constantemente alterada, variando conforme os links que a comunidade lhe atribui. Na realidade, o sistema não é tão simples assim. Isso porque muitos webmasters procuram, por meio de artimanhas, aumentar a relevância de seus sites. Acontece que os logaritmos utilizados pelas novas versões dos mecanismos de busca fazem complexas combinações e análises de sites, evitando cada vez mais - inclusive através sistemas inteligentes - que seus softwares possam levar a resultados insatisfatórios. ________________________________________ 3.1.3 Outros mecanismos de busca Há outros bons sites de busca, mas limitarei a citar apenas brevemente aqui. Isso porque: a) ou foram adquiridos/incorporados pelos acima descritos, ou b) apresentam resultados comparativamente bem inferiores aos dos engenhos já citados. Com relação aos primeiros, é o caso do Ask Jeeves, que mostra os mesmos resultados do Taoma, e do declinante HotBot - adquirido, como parte da Wired Digital, pela Lycos (que, por sua vez foi adquirido pela Terra, empresa do grupo Telefónica e depois vendido mais uma vez). O declinante Altavista mostra os mesmos resultados do Yahoo. O Altavista foi parar nas mãos da Compaq (antes de ser adquirida pela HP), em 1998, quando esta adquiriu a Digital Inc., sua proprietária. Desde então, seu mecanismo se mostrou ultrapassado e pouco efetivo frente a seus concorrentes. Depois, uma outra empresa do conglomerado mediático CMGI adquiriu o site, mais tarde vendido a Overture, até esta última ser adquirida pela Yahoo. Já no segundo grupo acima citado, podem ser detacados os mecanismos do MSN Search (http://www.search.msn.com/) da Microsoft, Gigablast (http://www.gigablast.com/), Lycos (http://www.lycos.com/), Looksmart (http://www.looksmart.com/) e o Netscape Search (http://www.search.netscape.com/). O MSN Search apresenta bons resultados, e seu mecanismo está em constante desenvolvimento. No entanto, é uma opção nitidamente inferior ao Google, ao Yahoo e ao Teoma/Ask Jeeves. Ademais, seus resultados não muito confiáveis - ou isentos - devido a relação que a Microsoft tem com o governo norte-americano e sua agências no que concerne ao tratamento da informação. O Looksmart é dividido entre páginas amarelas, pagas por anunciantes, e a parte compilada por editores humanos (chamada de "Zeal") em categorias não-comerciais. Seu ponto fraco está no fato de ser focado quase que exclusivamente à comunidade anglófona. O Gigablast, apesar de seu dinamismo, tem uma base de dados bastante inferior aos maiores sites de busca. Um dos mais antigos da web, de 1994, o Lycos, entrou em franca decadência após a aquisição pela Terra em 2000. Num dos piores negócios na história da "nova economia", a Terra "enterrou" mais de 10 bilhões de dólares, comprando-o por 12 bi o que meses depois passaria a valer, com a explosão da bolha das empresas "ponto.com", menos de 10% disso - valor aproximado que uma empresa sul-coreana pagou para a Terra recentemente. O Lycos atualmente tem uma aliança com a LookSmart que permite acessar o banco de dados de seus diretórios compilados por humanos. Ademais, paga para ter acesso à parte do banco de dados do Yahoo. Quanto ao Netscape Search, este foi comprado pela AOL. A AOL também tem seu mecanismo de busca (http://www.aolsearch.com/). Trata-se de uma empresa conhecida por censurar sumariamente o acesso a determinados sites, fechar contas de e-mails que tenham palavras, por exemplo, contra os interesses norte-americanos ou de Israel. Também é suspeita de passar informações sigilosas de seus usuários aos organismos de inteligência do governo dos EUA (ver Machado, 2003). não seria nem necessário dizer mais, já que tais suspeitas já desqualificam o site e seus adquiridos como fonte fiável de pesquisa. ________________________________________ 3.2 Pesquisa em Portais acadêmicos Os portais acadêmicos podem ser divididos em dois grandes tipos: 1) os de livre acesso; 2) os de acesso restrito ou mediante pagamento (comerciais). ________________________________________ 3.2.1 Portais e Sites de livre acesso A cultura da internet, desde os seus primórdios (ARPANET), é caracterizada pelo compartilhamento do conhecimento. É essa a filosofia que norteia a maioria das comunidades virtuais de usuários até os dias de hoje. No entanto, o fortalecimento dessa filosofia esbarra em interesses comerciais de grandes empresas e em práticas culturais muito enraizadas por parte de setores acadêmicos de alfabetização digital tardia - cujas razões são explicadas mais adiante. Abaixo, são listados alguns nos mais conhecidos portais de livre acesso. Vale destacar que a maioria dos periódicos oferecidos também têm uma versão impressa. ICAAP.org - Consórcio Internacional para o Avanço das Publicações Acadêmicas (http://www.icaap.org/). Portal que defende o acesso livre a publicações acadêmicas. Oferece uma ampla lista de publicações "livres". Dispõe também, sem custos, espaço e serviço de hospedagem para as publicações acadêmicas que queiram aderir. Directory of Open Access Journals (http://www.doaj.org/). Tem como objetivo "incrementar a visibilidade e a facilidade de uso das publicações acadêmicas e científicas através da promoção de sua difusão e impacto". Surgiu a partir da First Nordic Conference on Scholarly Communication, realizada em 2002. The Public Library of Science - PLoS (http://www.plos.org/). É uma iniciativa sem objetivo de lucro que visa prover a comunidade científica de acesso livre e integral a publicações científicas de alta qualidade, sem restrições de uso e distribuição. Citeseer. (http://citeseer.org/) Disponibiliza papers e artigos, principalmente da área de computação e matemática. Tem estatística de acesso e aceita comentários e avaliações sobre os textos. ArXiv (http://www.arxiv.org/) Repositório de papers das áreas Física, matemática, ciência da computação e biologia quantitativa. Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe (Red ALyC) - (http://redalyc.uaemex.mx/). Projeto de acadêmicos da UNAM (México) que visa constituir um portal de livre e irrestrito acesso a revistas científicas latino-americanas. DiVA - Digital Scientific Archive ou Digitala Vetenskapliga Arkivet no sueco (http://www.diva-portal.se/). Desenvolvido na Universidade de Uppsala, com adesões de outras universidades. É um repositório de documentos científicos de livre acesso. Em operação plena desde 2003. SciELO - Scientific Eletronic Library Online (http://www.scielo.br/). Base de Dados Nacional da Área da Saúde. Possui versões em inglês e espanhol. O acesso é livre, mas não faz parte do movimento internacional Open Access. não há garantias que o acesso permanecerá livre. Projeto Gutenberg (www.promo.net/pg). Amplo projeto que disponibiliza livros de domínio público. Atena - Antigo diretório que reúne textos sobre filosofia, clássicos, historia, economia e literatura em geral. http://un2sg1.unige.ch/www/athena/html/athome.html Information Access (http://www.informationaccess.org/). Oferece acesso a publicações diversas, principalmente na área de medicina e tecnologia. Open Archives Initiative (http://www.openarchives.org/) Disponibiliza documentos Desenvolve e promove standards de inter-operatividade com objetivo de facilitar e eficiencia da disseminação de conteúdo. A iniciativa The Open Archives tem suas raízes no esforço de promover o acesso a arquivos digitais para aumentar a disponibilidade de comunicação acadêmica. Public Library of Science (Biblioteca Pública de Ciência) http://www.publiclibraryofscience.org/ ________________________________________ 3.2.2 Portais e sites de acesso restrito ou mediante pagamento São portais cujo acesso ao texto integral só é permitido através terminais ou usuários autorizados - assinantes individuais ou institucionais. Contrariando a lógica e a cultura da Internet, cobram pela simples visualização de um arquivo. O valor é, em geral, entre 10 a 30 dólares. Se você não paga diretamente, paga indiretamente - já que sua instituição ou governo terá de bancar. Reúnem publicações acadêmicas ligadas, em sua maioria, a grandes editoras privadas européias e norte-americanas. Portal de Periódicos do Capes (http://www.periodicos.capes.br/) - portal pago pelo contribuinte brasileiro que reúne publicações pertencentes a editoras comerciais européias e norte-americanas. Seu acesso é restrito apenas à alguns computadores de universidades de um "pool" de instituições. Reúne publicações da Science Diret Online (Elsevier) - centenas de periódicos de todas as áreas; Kluwer; Springer Verlag - física, química, ciência da computação e matemática; Blackwell Publisher - ciências sociais aplicadas e humanas; Sage - ênfase na área de humanas, Ebsco - ciências sociais aplicadas e ciências humanas; Swets - várias áreas do conhecimento; e Gale Group - ciências humanas e tecnológicas. Portais de acesso restrito que reúnem bases de dados: Isi Web of Knowledge: Web of Science, Journal Citation Reports Portal da Pesquisa - DotLib: Eletronic Reference Library - ERL (+ de 30 bases de dados das diversas áreas do conhecimento ) Cambridge Scientific Abstracts: Technology Collection, Engineering Collection, Eletronics Collection, Social Sciences Collections (Sociological Abstracts e outros) ________________________________________ 3.2.3 Catálogos da Unicamp, USP e UNESP (alguns com acesso apenas a partir das bibliotecas) - Base Acervus (livros e teses) - Base de Periódicos (coleção impressa de revistas) - Catálogo Unificado: UNICAMP/USP/UNESP Unibibliweb(Cruesp Biblioteca) - Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas - IBICT - Catálogos de Teses e Dissertações: - Banco de Teses - CAPES - Biblioteca Digital de Teses e Dissertações - IBICT - Biblioteca Digital de Teses e Dissertações - UNICAMP/USP/UNESP - Catálogo da British Library ________________________________________ 3.3 Pesquisa em Diretórios DMOZ (Open Directory) No que se refere a busca em diretórios, além dos citados Yahoo e Looksmart, há o Open Directory (http://www.dmoz.org/). Como o próprio nome diz, um diretório aberto constituído pelo trabalho de editores voluntários espalhados pelo mundo. A busca deve ser feita através de tópicos. O Open Directory foi fundado dentro do espírito do Open Source movement (movimento do Código Aberto), constituindo "o maior diretório 100% livre" (cf. DMOZ, 2004). A concepção do DMOZ é de que os próprios cidadãos ("netcitzens") podem organizar pequenas porções da rede e oferecer esse seu trabalho à população, selecionando o melhor do que há na web em diferentes áreas temáticas e línguas. Muitos mecanismos de busca, como Netscape Search, Google, Lycos, HotBot, DirectHit e muitos outros, usam sua base de dados. Ou seja, o usuário tem a opção de fazer a busca no diretório do DMOZ através dos mecanismos de busca dos sites acima citados. MusicMoz - Diretório de música Baseado no modelo de edição do Open Directory, o MusicMoz (http://www.musicmoz.org/) tem o objetivo de ser um diretório aberto de música, construído por voluntários ao redor do mundo. Outra opção para pesquisa de áudio e música é Audiofind (http://audiofind.com/). ________________________________________ 3.4 Pesquisa de Softwares Para pesquisa e busca de softwares, há boas opções como o Ubbi (http://www.ubbi.com/) e o Download.com (http://www.download.com/) que possuem ótimas ferramentas e banco de dados. Ambos oferecem também avaliações e dicas sobre os programas. Os softwares baixados são seguros. O usuário deve apenas ter cuidado de não baixar pequenos utilitários que tenham spywares escondidos - programas que mandam informações privadas ou informações sobre a navegação do usuário do usuário para outro computador remoto. Neste caso vale visitar sites que apresentam lista desses programas, como Tom Cat (www.tom-cat.com/spybase/spylist.html). Para conseguir números de série para os programas baixados usar sem limites, há os sites chamados "warez", como o www.serials.ws/index.php. No entanto, não recomendamos isso, pois o usuário poderá estar violando leis de propriedade intelectual. Além disso, muitos desses sites contém códigos maliciosos em suas máquinas, o que pode fazer com que um trojan (ou troiano - programa que permite que outro usuário vasculhe seu computador) seja instalado em sua máquina. ________________________________________ 3.5 Pesquisa de Mapas É possível encontrar mapas de todo tipo na web, especialmente mapas políticos e dos centros urbanos. Alguns são bastante detalhados e com escalas bem reduzidas. A maioria pode ser visualizada e copiada nos formatos GIF e JPEG. Infelizmente há poucos sites que oferecem mapas de cidades, regiões e países latino-americanos. Mesmo nas instituições públicas e governamentais do continente há muito atraso nesse campo. Resta a opção de buscar nos sites norte-americanos e europeus que possuem bancos de dados de mapas de muitos países do mundo. Um bom início de navegação é através do Multimap (http://www.multimap.com/). Ainda que não seja freqüente, algumas prefeituras e governos oferecem em seus sites mapas digitais em escalas variáveis de suas cidades. Por fim, não se deve esquecer que uma opção é garimpar nos mecanismos de busca. Abaixo, listamos alguns sites úteis para busca de mapas: Map Link (http://maplink.uol.com.br/). Serviço de mapas de ruas brasileiro (cerca de 50 cidades). Apontador (http://www.apontador.com.br/). Serviço de mapas de ruas brasileiro: são 5500 cidades com mapas disponíveis em três níveis Maps.com (http://www.maps.com/). Atlas on-line com mapas do mundo todo Map Quest (http://www.mapquest.com/). Mapas detalhados das ruas dos EUA e mapas das principais cidades do mundo National Geographic (http://www.nationalgeographic.com/). Possui ótimos mapas. ________________________________________ 3.6 Outras buscas Imagens e fotos Open Photo - Fotos com licença para uso comum (http://www.openphoto.net/). FreeMedia - Fotos e arquivos de mídia licenciados para uso livre para fins educacionais (University of North Texas). (http://web2.unt.edu/weblibrary/freemedi/gallery/index.php) Opsound Aúdios disponíveis sob licença Creative Commons. Você pode também mandar seus arquivos.(http://www.opsound.org/) SoundClick Comunidade de serviço de hospedagem de música. Oferece milhares de arquivos de música licenciada. (http://www.soundclick.com/) Texto Eldritch Press Textos completos de livros com domínio público (http://www.ibiblio.org/eldritch/) Educacional / cursos MIT OpenCourseWare Cursos do MIT com contéudo aberto. (http://ocw.mit.edu/) Connexions Repository Reposiório de cursos da Rice University's disponível para distribuição e reuso. (http://cnx.rice.edu/content/) Berklee Shares Aulas de música de uma instituição de primeira linha sobre música onctemporânea. (http://www.berkleeshares.com/) Connexions - para busca de cursos diversos (http://cnx.rice.edu/content/) Enciclopédia Wikipedia (pronuncioa-se "uiquipídia") - Gigantesca enciclopédia de livre acesso formada pela contribuicao de milhares de cidadaos. Um dos mais notáveis projetos da Internet. http://www.wikipedia.org/ ou http://www.wikipedia.org/wiki/main_page (português). Subáreas da Wikipedia: # Wikicionário - dicionário multilíngüe # Wikilivros - coleção de livros de conteúdo livre # Wikiquote - coletânea de citações # Wikisource - repositório de documentos originais # Wikimedia Commons - banco de imagens, sons e vídeos # Wikinews - notícias de conteúdo livre # Wikiespecies - diretório de espécies Para arquivos de vídeo: Internet Archives.org - Projeto que visa disponibilizar arquivos de filmes, textos e áudio (http://www.archive.org/movies/movies.php). Prelinger Archives Mais de mil filmes governamentais e de propaganda de domínio público(http://www.archive.org/movies/prelinger.php) Para arquivos de páginas de web antigas The Internet Archive. Reúne uma colecao de páginas históricas, preservando como eram no passado (http://www.archive.org/) Para referências sobre filmes e vídeo IMDB - Internet Movie database. O mais completo arquivo sobre cinema e vídeo da Internet. Tem uma enorme base de dados, de fácil navegação e livre acesso. (http://www.imdb.com/) Para conversão de medidas On line Conversion (http://www.onlineconversion.com/) ________________________________________ 4. Como citar material encontrado da web -Normalização Bibliográfica Com o uso cada vez mais freqüente dos recursos eletrônicos ou digitalmente disponíveis através da web, foram estabelecidas normas para que esses documentos pudessem ser mais tarde identificados e recuperados. A norma ISO 690-2 trata de estabelecer referências comuns para a citação bibliográfica de documentos em formato eletrônico. Abaixo, listamos as formas de referência, segundo o tipo de documento, um asterisco (*) assinala os elementos opcionais e dois (**), os obrigatórios. Textos eletrônicos monográficos Para textos eletrônicos monográficos - ou seja, publicados em um número limitado de lugares -, bases de dados e programas, tanto os acessíveis on-line como em suporte informático tais como disquete ou CDs: Responsável principal. Título [tipo de suporte]. Edição. Lugar de publicação: editor, data de publicação, data de atualização/revisão. Descrição física*. (Coleção)*. Notas*. Disponibilidade e aceso** [Data de consulta]**. Número normalizado (ISSN)*. Exemplo: Holz, Paul. Guide of Research on Social Sciences. [on-line]. [Washington, DC: Library of Congress], 15 June 1999. [Consultado em: 5 maio 2003]. Contribuições em textos eletrônicos, bases de dados e programas. São consideradas contribuições partes de documentos que tenham conteúdo unitário e independente das outras partes do documento que as contém. Responsável principal. "Título (da contribuição)" [tipo de suporte]. (In:) Responsável principal (do documento fonte). Título (do documento fonte). Edição. Lugar da publicação: editor, data de publicação, data de atualização/revisão. Numeração e/ou localização da contribuição no documento fonte. Notas*. Disponibilidade e acesso**. [Data de consulta]**. Número normalizado*. Exemplo: Silva, José [cd-rom]. In: Guia Multímedia de Pesquisa. (Curitiba): Nova Bandeira, DL 1999. Vol. 1. ISBN 84- 395-6023-0. Paz, Maria. "Análise de Redes Sociais" [on-line]. In: Anais do II Congresso Mundial de Pesquisa (2002: Belém). II Congresso Mundial de Pesquisa: 12-15 de abril de 2002. Belém, PA: CMP, 2002. [Consulta: 27 abril 2003]. Artigos e outras contribuições em publicações seriadas eletrônicas Aplicada àquelas que tem um conteúdo unitário e independente do conteúdo das outras partes do documento fonte (site) Responsável (s). "Título" [tipo de suporte]. Título (da publicação seriada). Edição. Localização. Notas*. Disponibilidade e acesso** [Data de consulta]**. Número normalizado*. Exemplos: Paz, Maria. "Os Italianos em Belém" [online]. Jornal Gazeta de Belém. 7 maio 2002, n§ 1171. [Consulta: 9 maio 2002]. Silva, José. "A Arte Barroca em Campinas" [online]: Revista de Estudos Campineiros. Vol. 3, no. 2 (1998). [Consulta: 27 abr. 1999]. Boletins de noticias, listas de discussão e mensagens Título [tipo de suporte]. Responsável*. Lugar de publicação: editor, data de publicação. Notas*. Disponibilidade e acesso**. [Data de consulta]**. Exemplos: Reforma Trabalhista [online]: Grupo de Discussão. Rio de Janeiro, R.J., 2001. Lista de discussão no servidor [Consulta: 12 out 2002]. Sobre mensagens eletrônicas, a ISO 690-2 indica para descrever o endereço dos e-mails referentes à mesma. Mas isso é completamente fora da realidade, pois além da mensagem ser privada, as contas de e-mails podem estar sujeitas a uma avalanche de spams se divulgadas na Internet. Assim é o que indica a norma (não recomendável, portanto): Silva, José. "Nova versão do artigo" [online]. In: ANPOCS. 14 abr. 1997. Lista de discusão no servidor . Mensagem arquivada em: [Consulta: 5 maio 1997]. SILVA, J. "Reforma na Previdência" [online] Mensagem pessoal enviada para o autor. 20 de maio de 1996.: (Dispensa data de consulta) Forma geral: AUTOR. Título da obra. [online]. [Data: local] . Data. Citação de sites com senha de acesso O modelo de Berners-Lee (o criador da web) propõe anotar a senha de acesso junto à URL, conforme o exemplo abaixo: isso corresponde a . É dispensado o uso da senha, já que a mesma está embutida na URL. Por desconhecimento, o mais usado é: , senha de acesso: 'aluno13'. Forma simples e direta A forma mais adequada e mais utilizada é a que não obedece às normas (ou será que as normas que não a obedecem?). Martins, José (2002) "Normas mal pensadas". In: Silva, Paulo (org.) Acadêmicos e Internet. ________________________________________ 5. Problemas na citação de textos A maior parte dos problemas ocorrem devido à falta de compreensão do funcionamento da Internet. O erro é justamente o de querer transpor as características e qualidades do suporte papel para o plano digital. A princípio, para citações na web, basta simplesmente escrever a URL corretamente, de modo que, apenas com um clique, localize-se o documento desejado. No entanto, vejamos os problemas: Problema Resposta Como definir local? Não há como definir. A não ser que a página web indique. (O próprio domínio não diz nada, pois pode-se hospedar, por exemplo, um domínio com extensão ".br" ou ".de" em um servidor localizado na Eslovênia) Como definir data? Não há como definir. Os autores estão colocando cada vez mais a data no próprio documento. É isso que vale. Como citar uma passagem do texto (número da página)? Não há como definir. A não ser se o documento esteja em formato PDF, Word ou RTF ou o autor/editor tenha decidido introduzir uma numeração. Como opção, para outros tipos de documentos, pode-se numerar os parágrafos. Como definir versão? Vale o que está indicado na página pelo autor ou editor. A data de consulta, indicada pela ISO 690-2 significa, na prática, muito pouco. Se a data for a referência, possivelmente teríamos que comparar o texto salvado em dias diferentes... Como citar de forma compreensível? A URL é o mais importante. Qualquer internauta entende. É absolutamente desnecessário escrever " [online]", "Internet", "documento eletrônico" ou "URL" se o que segue é a própria URL. O ideal é copiar (teclas Ctrl + C) e colar (teclas Ctrl + V) o endereço completo da barra de navegação. Para consultar/buscar uma citação específica em um documento sem páginas numeradas, basta usar a opção "localizar" do navegador (atalho: Ctrl + F), digitando o termo especificado no campo de busca. ________________________________________ 6. Acesso livre a publicações científicas: uma breve explicação sobre as questões políticas e éticas do problema Informação e Poder na Academia A disseminação das publicações digitais esbarra na falta de informação e no conservadorismo do mundo acadêmico - em especial nas ciências humanas. Na realidade, o problema é ainda mais complexo e profundo, pois o controle sobre a informação também significa poder. Decidir o que deve e o que não deve ser publicado ou lido sempre conferiu grande poder a membros de conselhos editoriais, núcleos diretivos de entidades acadêmicas e editoras, criando-lhes condições muito favoráveis de barganha em suas áreas de atuação. No caso das editoras comerciais, é evidente que seus interesses se ancoram nos paradigmas editoriais do passado, caracterizado pelas qualidades e limites intrínsecos do suporte-papel. Esse tipo de suporte demanda altos custos materiais, uma eficiente rede de distribuição, além de capital para investimento e uma eficiente logística. Em países com poucos leitores e principalmente devido à pouca atratividade da produção acadêmica ao mercado, a necessidade de se conseguir financiadores eleva ainda mais o poder das editoras. Isso dá a elas condições privilegiadas para negociar com associações profissionais e organizações acadêmicas, adquirir os direitos de publicação - que deixam assim de pertencer aos seus autores - e ter acesso a fundos públicos - em troca da difusão do material científico. Por outro lado, o controle dessas publicações por parte dos acadêmicos - como membros de conselhos editoriais - além de significar acesso privilegiado aos meios de difusão, significa garantia de manutenção de poder e status em seu meio. Isso se traduz em situações de rejeições de trabalhos por razões nem sempre claras, por trás de alegados critérios científicos. Não raro, são excluídas idéias inovadoras; áreas consideradas "marginais"; ou advindas de pesquisadores desconhecidos; ou de profissionais ligados a instituições de menor porte; de pessoas sem "bons contatos"; ou ligados grupos acadêmicos rivais. Encastelados em suas posições de poder, tais setores usam os mais variados argumentos contra as publicações digitais. Alegações tão simplistas e pouco sustentáveis são freqüentemente utilizadas para rejeitar suportes digitais concorrentes. As principais se referem à "baixa qualidade" do que se encontra na Internet pela facilidade com que se pode publicar; à "baixa credibilidade", pelas mesmas razões anteriores, agravado pela falta de controle de pareceristas; ou ainda pela facilidade da cópia e do plágio. A resposta a tais argumentos poderia ser longa, mas como esse nao é o propósito desse texto, basta dizer que i) as publicações digitais também podem ter pareceristas, mas, mais que isso, estão expostas a comentários de numerosas comunidades de experts que, graças à Internet, podem acessar - aos milhares - seus conteúdos a partir de qualquer ponto da rede , ii) a cópia de documentos pode ser feita também de papéis impressos (que fazem as copiadoras?). Cabe ainda dizer que é muito mais fácil identificar plágios em documentos digitais, através da comparação de trechos - há até softwares que facilitam isso. Trata-se de uma discussão longa. É um diálogo difícil, em que um lado não se deixa convencer apenas pelos argumentos baseados no potencial democrático. Tal oposição encontra eco em setores de alfabetização digital tardia - que não entendem a rede -, ainda predominantes nas universidades, especialmente nas áreas do conhecimento em que menos se faziam necessários os computadores pessoais há pouco mais que dez anos. Por trás desse discurso há uma interpretação muito peculiar de como se faz ciência. Seu fundamento é a legitimidade a uma pequena elite, que teria alcançado tais posições por mérito. Isto é seria o suficiente - o poder - para defesa e manutenção de velhos paradigmas. Essa elite, não seria apenas capaz, mas também a detentora dos meios para validar ou não um certo saber científico. A restrição de canais para exposição de seus trabalhos sempre fez daqueles grupos que controlavam os mesmos, os verdadeiros senhores a quem se deveria pedir "por favor" para se publicar, e que decidia o que deve ou não deve ser lido. Não apenas a qualidade dependia deles, mas também a inovação, a crítica e mesmo a difusão, tão cara à ciência. Basta lembrar como era antes, sem a rede. Por trás do chamado "rigor acadêmico", da "análise por pares", era comum ver a imposição de certas formas de pensar ou ver o mundo, de certas regras que, em parte, eram constituídas por representações e visões específicas de indivíduos em posições privilegiadas. Nas ciências humanas é possível ver como alguns paradigmas demoram para ser superados e como podem ser reproduzidos através de "escolas" em que a luta no campo das idéias é prejudicada por redes de interesses e lealdades cruzadas. A ética da sociedade do conhecimento A ética da sociedade do conhecimento - ou da informação -, percebida com propriedade por Peka Himanen (2001), está ancorada nos avanços tecnológicos nas áreas de comunicação, produção de informação e seu processamento. Impulsionada por uma "sede de saber", pela criatividade, a "ética hacker"(1) supera os limites impostos pela propriedade da informação (vale dizer que o hacker nao é quem rouba ou destrói dados, esse é o cracker). Sob está "ética", não há "juizes" do saber, senão que liberdade, experimentação e compartilhamento do conhecimento. Indivíduos constroem suas próprias comunidades em torno de interesses comuns em espaços dispersos na web, onde tecem suas redes de saber. É um jogo sem juízes em que a regra fundamental e o mais importante princípio é o compartilhamento e distribuição do saber adquirido. Senhas, censuras e controles de qualquer espécie significam violação desse princípio porque impõem limites. Num sistema de redes, atores privilegiados, hierarquias rígidas e bloqueios são entendidos como "anomalias" que necessitam ser contornadas. Em meio às modernas tecnologias de informação, o espírito dessa ética hacker não aceita assimetrias no acesso à informação, ou que alguns poucos atores possam definir se aquilo deve ou não ser lido ou aceito pelos demais, se deve visto ou ouvido ou se é bom ou ruim. Questiona-se a "formação" e os requisitos tradicionais para se estabelecer e se obter autoridade. Qualquer mérito só pode advir do reconhecimento natural da comunidade. E isso depende também de outros fatores, tais como inovação, criatividade, cooperação e compartilhamento da informação. Assim a informação, o saber, o conhecimento especializado, longe de ser patrimônio de poucos, deve ser coletivizado, distribuído, "aberto", exposto e explorado. A legitimação do saber, ao invés de depender de um jogo sanções de poucos atores individuais, depende, portanto, do reconhecimento natural das comunidades livremente organizadas em torno de tais saberes. Trata-se de uma busca do conhecimento com base na coletivização, distribuição e transformação da informação. Essas transformações sociais se chocam, desde a sua essência, com velhas práticas que obram, até por inércia, no sentido contrário - pela concentração do saber, hierarquização, pelo poder auto-legitimado e auto-concedido. Trata-se assim, de matrizes ideológicas e comportamentais bastante distintas e altamente conflitivas. A emergente ética hacker que produziu uma imensa leva de jovens desobedientes e criadores - vale lembrar que muitas tecnologias de hardware, de softwares diversos, linguagens. sistema de distribuição da informação - foram desenvolvidas por jovens sem "mérito", "sem formação", "sem diplomas", sem as validações, legitimações e sem passar pelos rituais exigidos pelos sistemas de educação e de pesquisa oficiais. Assim como a ética protestante teve importância fundamental para o desenvolvimento do capitalismo, conforme Weber teve a perspicácia de mostrar, o espírito da ética hacker é do "open access" (acesso aberto) à produção intelectual, o código aberto dos softwares, do acesso livre a conteúdos multimidiais diversos ligados à arte, à música e ao entretenimento e da livre manifestação política e ideológica no ciberespaço. No âmbito acadêmico a idéia de mérito científico ocupa um lugar fundamental - e assim continuará sendo. No entanto, é possível discordar de como se pode atribuir tal mérito. Na "sociedade informacional" ou "do conhecimento" que se configura, o compartilhamento da informação ocupa um papel fundamental, conforme já dito. Nela, a validação de um saber não se dá através de pequenos grupos - permeados de interesses bastante específicos e limitados de alguma forma, seja por geração, localização, ideologia ou sistema de valores - e nem através de difusão restrita. Pelo contrário, é uma comunidade muito mais ampla que gera, distribui, acessa e utiliza essa informação para gerar novos conhecimentos. Iniciativas Em apoio ao acesso aberto, avolumam-se as iniciativas políticas de setores mais progressistas da sociedade civil. Elas se materializam em documentos oficiais e iniciativas para promover o uso das tecnologias informacionais para a difusão ampla e democrática do conhecimento. Somam-se a isso, projetos de inclusão digital, de educação, de formação profissional e de promoção de infra-estrutura. Entre as organizações, destacamos o movimento Open Access, que defende o direito do livre acesso à informação científica através da web. Para facilitar o acesso das publicações acadêmicas às formas de publicação digital, foi criada o Directory of Open Access Journals (DOAJ)e o ICAAP, anteriormente citados. Segundo o DOAJ, "jornais abertos" podem ser definidos como jornais que usam um modelo que não cobra o acesso aos seus leitores e nem instituições. "Open access" significa que são livres os direitos do "usuário para ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, buscar, linkar os textos completos desses artigos" assim como obrigação do jornal que para ser incluído nesse diretório (DOAJ 2004). Com esse espírito, em 2003, acadêmicos, bibliotecários e editores lançaram o documento "Berlin Declaration on Open Access to Knowledge in the Sciences and Humanities" - datado de 22 de outubro de 2003 - (http://www.zim.mpg.de/openaccess-berlin). Outras iniciativas de oficiais de apoio foram o "UN World Summit on the Information Society Declaration of Principles and Plan of Action", de dezembro de 2003 (documentação em http://www.itu.int/); a "Declaration on Access to Research Data From Public Funding", da OCDE (Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento), de 30 de janeiro de 2004 (Documentação em http://www.oecd.org/) e "IFLA Statement on Open Access to Scholarly Literature and Research Documentation", da The International Federation of Library Associations and Institutions (IFLA), de 24 de fevereiro de 2004. (documentação em http://www.ifla.org/). Uma série de iniciativas locais e regionais também tem se somado a esses esforços para convencimento (2). Também há a SPARC - Scholarly Publishing and Academic Resources Coalition (www.arl.org/sparc/). Trata-se de uma organização que reúne 300 universidades, centros de pesquisa e organizações da América, Ásia e Europa. A SPARC foi organizada para fazer frente a "disfunções do mercado", que dificultam a disseminação das bibliotecas acadêmicas e a comunicação cientifica. SPARC visa ser "uma catalizadora de ações, ajudando a criar sistemas que expandam a disseminação da informação e uso do ambiente de redes digitais para responder as necessidades da academia" (SPARC, 2004). Como parte desse espírito, criou-se um tipo de licença, chamada "Licença de Criatividade Comum" (Commom Creative License) que é aplicável para obras de todo tipo (vídeo, áudio, textos, música). Ela permite copiar, distribuir, mostrar, realizar um trabalho, fazer cópias derivadas e até uso comercial desse trabalho, desde que seja dado o crédito ao autor original e seu resultado seja compartilhável. No caso de alteração, transformação ou obtenção de algo novo a partir desse trabalho, sua distribuição só é permitida sob as mesmas condições da licença. O mesmo vale para qualquer re-uso ou distribuição. O usuário deve deixar claro aos outros os termos da licença do trabalho, de forma que ela nunca deixe de ser acessível à "criatividade comum". Restrição ao Acesso à informação: quem é prejudicado No Brasil, em especial nas ciências humanas, o movimento Open Access ainda está em seus primeiros passos. Nas universidades, a discussão ainda é bastante limitada devido à alfabetização digital tardia de parte da comunidade docente, o que impede que a discussão avance a passos mais rápidos. A própria estrutura elitista e fechada da comunidade acadêmica dificulta ainda mais o debate, pois qualquer proposta é vista como ameaça à posições na estrutura do poder - em certos sentidos, pode realmente ser. Isso faz com que as batalhas mais encarniçadas na luta contra a democratização do acesso ao conhecimento ocorram, contraditoriamente, no interior das universidades, contra setores conservadores, identificados com a propriedade da informação e apoiados pela incompreensão predominante de setores de alfabetização digital tardia (e incompleta) que ocupam postos-chave nessas organizações. Quem sofre mais com esse atraso são os alunos e docentes das universidades e faculdades menores, os centros de pesquisa com menos recursos, a população que vive fora dos grandes centros urbanos, os indivíduos que vivem em regiões mais pobres ou sem boas bibliotecas, a população mais carente em geral e todos aqueles que não fazem parte desses círculos privilegiados. Vale dizer que a própria gestão da Internet no Brasil é um mal exemplo. Existe um precário controle social sobre ela. Não há prestação de contas de nenhuma espécie por parte do Comitê Gestor, inclusive com respeito aos recursos arrecadados. No que se refere à aspectos financeiros, isso tem levantado suspeitas há muito tempo. Ademais, o sistema de atribuição de domínios é um dos piores do mundo: restritivo, caro e burocrático, exigindo reconhecimento de firmas, registros profissionais, cópias autenticadas e outros trâmites cartoriais. Nesse contexto, são fundamentais as ações articuladas por parte das organizações estudantis, comunidades de usuários, movimentos sociais e cidadões engajados para que as poderosas ferramentas proporcionadas pelas tecnologias digitais possam ser empregadas em favor da promoção do acesso democrático, livre e irrestrito ao conhecimento. ________________________________________ 7. Pesquisa com segurança Por fim, para uma pesquisa segura, vale algumas recomendações: • Mantenha o antivírus atualizado • Veja se as configurações de segurança de seu navegador são adequadas. • Use um programa do tipo "firewall" para monitorar as comunicações de seu computador. Há programas grátis e eficientes na rede, como ZoneAlarm. • Evite abrir documentos de origem suspeita ou em formatos pouco convencionais. • Troque as senhas periodicamente O Astalavista Group Security, dá as seguintes recomendacoes de segurança aos usuários domésticos: 01. Configure uma senha de BIOS e instale um protetor de tela que tenha proteção com senha. 02. Mantenha o programa antivírus atualizado pelo menos duas vezes por semana e analise todo programa baixado antes de executá-lo. 03. Sempre use a última versão dos seus programas, visite o site dos desenvolvedores regularmente e confira as novas atualizações, que frequentemente são lançadas por motivos de segurança. 04. Instale um bom firewall e aprenda sobre seu funcionamento para obter o máximo desempenho do mesmo. Lembre-se de que os firewalls não são soluções completas para manter a segurança, mas são muito úteis. Navegue neste site (http://www.firewallguide.com/software.htm) e escolha aquele que melhor se encaixe em suas necessidades. 05. Quando você estiver longe do computador e usa serviços que usam a internet, você deve desconectar seu modem do computador fisicamente. 06. Faça backups do seus dados pessoais, pois em caso de um problema de segurança aparecer e de alguma forma danificar seus dados, você ainda poderá recuperar tudo depois de limpar o sistema e reinstalá-lo. 07. Encripte seus e-mail e seus dados mais importantes, assim, em caso de uma invasão, o atacante não consiguirá se aproveitar dessas informações. Para isto, pode usar o programa PGP (site http://www.pgpi.org/). 08. Preste atenção extra quando algum programa de bate-papo está rodando. Frequentemente este tipo de aplicação é a porta de entrada de códigos maliciosos virus/trojans/worms) e infecções. 09. Sempre use as opções de SSL (secure log in) do seu e-mail, tire vantagem disto e limite as chances de que alguém rastreie os dados importantes da sua conta, como login e senha. 10. Quando estiver lendo e-mails, desative o ActiveX, o Java etc... Uma boa idéia é ficar off-line enquanto lê as menssagens, pois assim os códigos maliciosos não poderão agir nem ser iniciados. Leituras específicas sobre o material citado pode ser encontrada nestes links: http://www.cert.org/tech_tips/home_networks.html e http://www.computeractive.co.uk/Features/1138957 Para testar a segurança do seu computador, há boas opçoes, como os sites Hacker Whacker (http://www.hackerwhacker.com/), Sigatech http://scan.sygatetech.com/ e http://grc.com/default.htm . ________________________________________ 8. Bibliografia Castells (2001) La Era de la Información. Vol. 1 La Sociedad en Red. Madrid: Alianza. DOAJ (2004) "About DOAJ" DMOZ (2004) "About DMOZ". Estivill, Assumpcióy; Urbano, Cristóbal (1997) Cómo citar recursos electrónicos. IDS (2004) Internet Domain Survey . ISO - International Standard Organization (1996). ISO International Standard 690-2. . 1996. Google Guide (2004) Google Guide: How Google Works. Hal, Varian; Lyman, Peter (2000) How Much Information? URL: Himanen, Pekka (2001) A Ética dos Hackers e o Espiríto da Era da Informação. Rio de Janeiro: Campus. Machado, Jorge A. S. (2002) “O Ciberespaço como Arquitetura da Liberdade – Tentativas de Territorialização e Controle na Rede”, in Alves, Giovanni e Martinez, Vinício (orgs.) Dialética do Ciberespaço - Trabalho, Tecnologia e Política no Capitalismo Global. Bauru: Práxis. Online: McKinley, Tony (1998) Do Papel até a Web. S. Paulo: Quark Books. Mustaro, Pollyana N. (2003) "A Ética dos Hackers na Sociedade em Rede", in Machado, J. (Org.); Trabalho, Economia e Tecnologia: Novas Perspectivas para a Sociedade Global. S. Paulo: Tendenz, Bauru: Ed. Praxis. Internet: Sergey, Brin; Page, Lawrence (1998) "The Anatomy of a Large-Scale Hypertextual Web Search Engine". Internet: SPARC (2004) "About Sparc" Sullivan, D. (2004) "Major Search Engines and Directories" . ________________________________________ 9. Notas (1) Ao contrário do que se difunde, o termo hacker surgiu no final dos anos 50 do século passado, para denominar cientistas do MIT peritos em informática. (2) Para informações de como ajudar a campanha pelo "Acesso Aberto": (http://www.soros.org/openaccess/help.shtml) Para sugestões, correções e comentários, escrever para: machado sociologia.de Página do autor: http://www.sociologia.de/bm%20 Viste também a página do movimento Open Access Brasil (Acesso Aberto): http://www.forum-global.de/acessoaberto

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Pegue este efeito no Site Tony Gifs JavasO que as escolas não ensinam – Bill Gates

O reitor de uma Universidade do Sul da Califórnia enviou um e-mail para a Microsoft convidando Bill Gates a fazer um discurso no dia de formatura, incentivando os formandos no início de suas carreiras e, para sua surpresa, Bill Gates aceitou. Esperava-se que ele fizesse um discurso longo, de mais de uma hora, afinal ele é o dono da Microsoft e possuiu a maior fortuna pessoal do mundo! Mas Bill foi extremamente lacônico, falou apenas durante 5 minutos, subiu em seu helicóptero e foi embora.
A seguir, as 11 regras que ele compartilhou com os formandos naquela ocasião:
“- Vocês estão se formando e deixando os bancos escolares, para enfrentarem a vida lá fora. Não a vida que você querem, não a vida que vocês sonharam ter, a vida como ela é. Você estão saindo de um mundo educacional que está pervertendo o conceito da educação, adotando um esquema que visa proporcionar uma vida fácil para a nova geração. Essa política educacional leva as pessoas a falharem em suas vidas pessoais e profissionais mais tarde. Vou compartilhar com vocês onze regras que não se aprendem nas escolas:
Regra 1: A vida não é fácil. Acostume-se com isso.
Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa de útil por ele (o mundo) antes de aceitá-lo.
Regra 3: Você não vai ganhar vinte mil dólares por mês assim que sair da faculdade. Você não será vice-presidente de uma grande empresa, com um carrão e um telefone à sua disposição, antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e ter seu próprio telefone.
Regra 4: Se você acha que seu pai ou seu professor são rudes, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
Regra 5: Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seu avós tinham uma palavra diferente para isso. Eles chamavam isso de “oportunidade”
Regra 6: Se você fracassar não ache que a culpa é de seus pais. Não lamente seus erros, aprenda com eles.
Regra 7: Antes de você nascer seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por terem de pagar suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então, antes de tentar salvar o planeta para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente arrumar o seu próprio quarto.
Regra 8: Sua escola pode ter criado trabalhos em grupo, para melhorar suas notas e eliminar a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar para ficar de DP até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola está despedido… RUA! Faça certo da primeira vez.
Regra 9: A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre férias de verão e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
Regra 10: Televisão não é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
Regra 11: Seja legal com os CDF´s – aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas. Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles.”
Reflita agora sobre as palavras do Bill e pense em como isso se enquadra no conceito de Valor e Honra

quarta-feira, 25 de julho de 2012








quinta-feira, 5 de julho de 2012



A escola, mesmo com o avanço tecnológico e a facilidade de acesso à tecnologia da informação, permanece conservadora de uma prática ainda distante da vida de seus frequentadores.


Fronteiras digitais

A escola, mesmo com o avanço tecnológico e a facilidade de acesso à tecnologia da informação, permanece conservadora de uma prática ainda distante da vida de seus frequentadores.

quarta-feira, 27 de junho de 2012



http://www.layoutparablog.com/2012/05/tutorial-como-usar-os-backgrounds-no.html

quinta-feira, 21 de junho de 2012



Dicas para os Blogs

BLOG Guia de primeiros passos O Blogger oferece uma maneira fácil de colaborar, discutir ou compartilhar os seus pensamentos com outras pessoas. Esse guia pode ajudar você a se familiarizar com os recursos principais do Blogger e começar a escrever o seu próprio blog. Para começar a usar o Blogger, basta fazer login na sua Conta do Google. (Se você usa o Gmail, os Grupos do Google ou o orkut, você já tem uma conta.) Se ainda não tem uma Conta do Google, é possível criar uma agora. Sumário Criar um blog Escrever uma postagem Adicionar uma imagem Adicionar um vídeo Privacidade e permissões Como personalizar o seu layout Seguir outros blogs Criar um blog Para começar a usar o Blogger, visite a página inicial do Blogger, digite o seu nome de usuário e a sua senha e clique em Fazer login. Digite um nome para exibição e aceite os Termos de Serviço do Blogger. Em seguida, clique no link Criar um blog e comece a usar! Selecione um nome e um endereço (URL) para o seu blog. Em seguida, escolha o seu modelo favorito (essa será a aparência do seu blog quando você publicá-lo). Seja criativo, adicione informações a seu perfil pessoal e, se desejar, personalize a aparência do blog. Comece a blogar agora! Voltar ao início Escrever uma postagem Depois que você fizer login no Blogger, o seu painel será exibido com a sua lista de blogs. Você precisa fazer o seguinte: Em seguida, você verá a página "Editor de postagem". Comece atribuindo um título para a postagem (opcional). Em seguida, digite a postagem propriamente dita: Nova postagem Clique no ícone de lápis laranja para escrever uma nova postagem e poder compartilhar o conteúdo que quiser com o mundo. Quando terminar, clique no botão Visualizar, na parte superior, para verificar se a postagem está realmente pronta, e clique no botão Publicar para publicar a postagem. Voltar ao início Adicionar uma imagem Você pode adicionar uma imagem do seu computador ou da web para o seu blog. Clique no ícone de imagem na barra de ferramentas do "Editor de postagem". Será exibida uma janela solicitando que você procure um arquivo de imagem no seu computador ou digite o URL de uma imagem da web. Depois de selecionar a sua imagem, você poderá escolher um layout para determinar como ela aparecerá na sua postagem: As opções "Esquerda", "Centralizar" e "Direita" permitem personalizar a maneira como o texto do seu blog será posicionado ao redor da imagem. A opção "Tamanho da imagem" determinará qual será o tamanho da imagem na sua postagem. Clique em FAZER UPLOAD DE IMAGENS para adicionar a sua imagem e, em seguida, clique em CONCLUÍDO quando a janela de notificação for exibida informando que "Sua imagem foi adicionada". O Blogger retornará ao editor de postagem, onde você verá a sua imagem pronta para ser publicada no seu blog. Você também pode publicar imagens no seu blog usando o seu aparelho celular, o software de fotos gratuitas do Google, Picasa, ou um serviço de terceiros como o flickr. Saiba mais Voltar ao início Adicionar um vídeo Para adicionar um vídeo à sua postagem, clique no ícone de claquete na barra de ferramentas do "Editor de postagem", acima da área em que você escreve o texto do blog. Será exibida uma janela pedindo que você "Adicione um vídeo à sua postagem de blog". Clique em Procurar para selecionar no seu computador o arquivo de vídeo do qual deseja fazer upload. Observe que o Blogger aceita arquivos AVI, MPEG, QuickTime, Real e Windows Media e que o seu vídeo deve ter menos de 100 MB. Antes de fazer upload do seu vídeo, insira um título na caixa "Título do vídeo" e concorde com os Termos e Condições (você só precisará fazer isso na primeira vez que fizer upload de um vídeo com o Blogger). Em seguida, clique em FAZER UPLOAD DE VÍDEO. Quando o upload do vídeo estiver em andamento, você verá um espaço reservado no editor de postagem mostrando onde o seu vídeo aparecerá. Você também verá uma mensagem de status abaixo do editor de postagem informando que o seu upload está em andamento. Dependendo do tamanho do seu vídeo, esse processo poderá levar aproximadamente cinco minutos. Quando o processo for concluído, o seu vídeo será exibido no editor de postagem. Deseja ver o processo em ação? Clique no link para assistir a uma demonstração sobre como adicionar um vídeo à sua postagem de blog: Como adicionar um vídeo à sua postagem Voltar ao início Para adicionar um novo gadget depois de clicar em Adicionar um gadget, basta clicar no sinal de adição ao lado do gadget desejado. Você pode escolher os gadgets por categoria ou pesquisar um gadget específico no canto superior direito da janela pop-up. lista de gadgets Clique no link "Layout" do menu suspenso em seu painel, no blog que deseja personalizar. Painel Clique em Editar para editar gadgets existentes ou clique em Adicionar um Gadget para adicionar novos. Depois de adicionar as informações necessárias ao gadget selecionado, clique no botão laranja Salvar organização. As alterações feitas em seu layout serão exibidas imediatamente. Como personalizar o seu layout O seu modelo é uma maneira divertida de personalizar o seu blog. Ao criar um novo blog, você será solicitado a escolher um modelo padrão, que será o design básico do seu blog. Você pode escolher um dos muitos modelos disponíveis para seu blog. Basta selecionar aquele que melhor atende as suas necessidades. Além disso, é possível personalizar o design de seu blog. Para isso, use nossa interface intuitiva que permite arrastar e soltar. Você também pode adicionar gadgets incríveis, como apresentações de slides, enquetes ou até mesmo anúncios do Google AdSense. Também é muito fácil alterar as fontes e cores em seu blog. Se desejar um controle mais preciso sobre o layout do seu blog, você poderá usar o recurso Editar HTML. Para editar o layout do seu blog, siga estas etapas: Voltar ao início Privacidade e permissões Por padrão, o seu blog é completamente público e, portanto, pode ser lido por qualquer pessoa na internet. No entanto, se desejar, você também poderá torná-lo particular. É possível alterar essas configurações na guia Configurações | Básico. Na seção "Leitores do blog", você provavelmente verá a opção "Qualquer pessoa" selecionada como padrão. Se você selecionar a opção "Somente esses leitores", o botão Adicionar leitores será exibido. Clique no botão Adicionar leitores e insira o endereço de e-mail de uma pessoa para quem deseja conceder acesso ao seu blog. Para adicionar várias pessoas, separe os endereços com vírgulas. Para cada endereço inserido, a Conta do Google associada ao endereço receberá acesso para visualizar o seu blog. Se algum endereço não estiver associado a uma conta, a pessoa receberá um convite por e-mail contendo um link que permitirá que ela execute um destes três procedimentos: Fazer login em uma conta existente. Criar uma nova conta. Visualizar o seu blog como convidada (não é necessário ter uma conta). Voltar ao início Seguir outros blogs Com o recurso Seguir do Blogger, você pode controlar os blogs que segue usando a sua Lista de leitura no painel do Blogger. Existem várias maneiras de se tornar seguidor de um blog. Uma das maneiras mais fáceis é visitar um blog que tenha adicionado o widget "Seguir" e realizar estas etapas: Clique no link SEGUIR no widget "Seguidores". seguindo Será exibida uma janela pop-up com opções para seguir publicamente ou anonimamente. configurações para seguir blogs Selecione o modo como deseja seguir o blog e clique no botão laranja SEGUIR. Agora você é um seguidor do blog! Se você optou por seguir o blog publicamente, a foto de seu perfil será exibida no blog com um link para seu perfil do Blogger. Quando você se tornar seguidor de um blog, ele também será adicionado à sua Lista de leitura no seu painel do Blogger. Além disso, você pode se tornar seguidor de qualquer blog ou URL (mesmo que o blog não tenha o widget "Seguidores"). Para isso, adicione o blog à sua Lista de leitura no painel. Fonte: Acessado em 22/05/2012 http://support.google.com/blogger/bin/answer.py?hl=pt-BR&answer=112498#write

quarta-feira, 30 de maio de 2012




REFLETINDO SOBRE AS MUDANÇAS DA LEITURA E ESCRITA NA ERA DIGITAL



Atualmente as tecnologias encontram-se cada vez mais inseridas no contexto educacional, mudando o cenário das escolas, não só na forma de leitura, mas de escrita também. Com o avanço do uso da internet surge uma nova forma de linguagem chamada digital. O que provoca uma crise na leitura e escrita tradicional.

Diante desse cenário, muitos profissionais de educação acreditam que isso poderá acarretar a perda da escrita formal no papel, da ortografia, do traçado de letras, do raciocínio presente na escrita manual, dos livros impressos... Bem como, que a linguagem digital trouxe consigo o desinteresse do aluno em ler e refletir ao escrever, pois ele só copia e cola suas pesquisas, sem precisar ler, raciocinar e digitar seus textos. A leitura e a escrita digital levam os processos educacionais a sofrerem uma profunda mudança, onde a sala de aula passa a ser transformada em um espaço colaborativo de aprendizagem. Entendemos que esse problema pode ser diminuído através da atenção do professor que conhece o nível de desenvolvimento linguístico de seus alunos que conseguirá perceber se o texto é da sua autoria ou não.

Sabemos que a linguagem digital propõe uma nova estratégia de aprendizagem a partir do manuseio das teclas do computador, celular... e que podemos estar em contato com vários tipos de textos escritos, jogos, fotos, músicas, slides, filmes, vídeos, desenhos, animações e outras ferramentas que dão a ela a possibilidade de explorar várias leituras ao mesmo tempo, isto faz com que o aluno interaja e conquiste autonomia no seu processo de aprendizagem.

Apesar dos ganhos, surge também às perdas como, desinteresse do aluno pela leitura de livros, a escrita errada no caderno. Nós como professores devemos incentivá-los a fazer leituras de livros, jornais, revistas, e trabalhar as duas formas de escrita, orientando sempre onde se deve ser aplicada cada uma. As tecnologias devem sim ser inseridos na escola, mas de forma gradativa a fim de não causar desconfortos, pois são recursos ainda não acessíveis à maioria da população

Outro fato que merece destaque, é que antes, através da escrita no papel o aspecto físico e visual dos livros era estável e controlado de modo exclusivo pelo autor. Hoje o livro eletrônico é mais dinâmico o que facilita o surgimento de outros estilos de escrita e de leitura que exigem utilização de novas formas ou estratégias didáticas para o desenvolvimento do processo da leitura. Esse é o grande desafio do educador, possibilitar que os alunos desenvolvam diversas competências através de atitudes compartilhadas, coletivas e sociais.

Neste sentido, a escola não deverá utilizar o computador como uma ferramenta, mas como um agente transformador do processo educacional como um todo. O modo como a escola utiliza o computador, a internet e outras tecnologias é que poderá estimular nos alunos a criatividade, a transmissão de informações, novas formas de sociabilidade e o desenvolvimento das habilidades cognitivas. O sucesso ou o perigo não está nos meios tecnológico, mas no uso que dele se faz. Vale ressaltar que o computador por si só, não possui uma característica interativa, transformadora.

Enfim, acreditamos que as TICs estão aí, e não temos como voltar à trás no tempo. Elas não ameaçam o processo de aprendizagem, e sim, são possibilidades dentre tantas outras de transformar seres humanos em leitores críticos, participativos e cidadãos conscientes de seu papel na sociedade. Por isso elas devem ser vistas como um desafio no processo de ler e escrever e não como uma ameaça, também não devem ser impostos de uma hora para outra, tornando-se o foco do ensino,

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RAMAL, Andrea Cecília, Ler e Escrever na Cultura Digital. Disponível em:
http://www.revistaconecta.com/destaque/edicao04.htm Acessado em 08 de setembro de 2010.
Hipertexto: Outra Dimensão para o Texto, Outro Olhar para a Educação
DIAS, Maria Helena Pereira ? PUCCAMP. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt16/t168.pdf. Acessado em 09 de setembro de 2010
RAMOS, Edla Maria Faust, Introdução a Educação Digital/ - 2 ed – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de educação a Distância, 2009

quarta-feira, 23 de maio de 2012



A tecnologia nas escolas


O uso das novas tecnologias no âmbito educacional está aumentando nos últimos anos, deixando de ser apenas uma realidade da instituição particular. Atualmente existem vários projetos do MEC, e aos poucos está chegando nas escolas municipais e estaduais, mudando esse cenário e rompendo com a barreira de que o computador substituiria o trabalho do professor e sim para ser usado como uma ferramenta imprescindível à Educação, entre outras já existentes tais como o uso da televisão, do vídeo, do DVD, do telefone, do rádio, do computador e Internet.
Mas o uso cada vez maior das tecnologias da informação e comunicação (TIC) nas escolas esbarram num grande problema, o despreparo de nossos professores frente à essa tecnologia, pois não somos frutos desse contexto, mas precisamos urgentemente nos preparar, nos aprimorar e sairmos do analfabetismo tecnológico e entrarmos no mundo da tecnologia para podermos auxiliar e planejar melhor nossas aulas.
Segundo Moran, "O foco da aprendizagem é a busca da informação significativa, da pesquisa, o desenvolvimento de projetos e não predominantemente a transmissão de conteúdos específicos. (...) Os professores podem ajudar os alunos incentivando-os a saber perguntar, a enfocar questões importantes, a ter critérios na escolha de sites, de avaliação de páginas, a comparar textos com visões diferentes. "
Sabemos que o computador fornece uma série de informações, e que precisam de um direcionamento para transformá-las em conhecimento. Aqui entra o papel do professor em planejar e direcionar a pesquisa com seus alunos, esse planejamento necessita ter questionamentos propostos para realização de pesquisas e as características para análise da credibilidade dos conteúdos disponíveis na rede. Ou seja, esse é o grande desafio do professor em orientar e planejar esse trabalho.
Mas precisamos ter claro sobre o enorme fluxo de informações ao qual estamos expostos e sobre a importância do professor ao saber dividir os processos de organização e provocação em sala de aula; de modo que o aluno seja provocado e instigado a aprender, mas que também tenha a possibilidade de sintetizar e se apropriar do que aprendeu e saiba utilizar a tecnologias para organizar a informação em site confiáveis.

Enfim, o professor precisa ter conhecimento tecnológico para poder auxiliar e despertar em seu aluno o gosto e o interesse pela pesquisa, tornando- se o construtor de seu próprio conhecimento. Isso resultará numa aprendizagem muito mais significativa e até mesmo prazerosa para o aluno, uma vez que ele é o protagonista do processo.

BIBLIOGRAFIA
Gestão inovadora da escola com tecnologias de José Manuel Moran,
disponível em http://www.eca.usp.br/prof/moran/gestao.htm
As tecnologias na escola – Moran- http://www.eca.usp.br/prof/moran/utilizar.htm